domingo, 14 de dezembro de 2008

Despedidas

Despedidas, cresci ouvindo dizer que elas nunca são boas e muitas vezes usei dessa teoria pra me safar de justificativas longas. No fundo acho que sempre soube que isso não passa de um fundamento clichê e que despedidas podem não ser um dos melhores prazeres da vida, mas temos que desfrutar delas de forma intensa e significativa, pois geralmente elas são únicas de pessoa para pessoa. E são nesses momentos que temos que tomar iniciativa pra deixar bem claro nossos sentimentos, demonstrar afeto através de palavras, expressar emoção através do corpo e deixar sentir o pré-sentimento de saudade que logo depois irá no inundar.


Por isso hoje, depois de um longo ano Wallace, eu vim te dizer com essas simples palavras tudo que eu devia ter te esbanjado durante esse ano todo. Quero te desejar uma boa sorte, que você construa em Minas amigos com os mesmos sentimentos que esses de Macaé têm por você. E é isso aí, Um beijão. Amo você!


domingo, 16 de novembro de 2008

Esse texto é pra você

Decepções, sempre sou vitima delas. Não entendo o porquê, o motivo ou a origem da onde parte esse sentimento que acaba com a gente. Só sei que de alguma forma ele serve pra nos mostrar quem são verdadeiramente as pessoas. Pessoas que julgamos lindas e fofas, mas que na verdade são cobras venenosas. E sempre me pergunto por que acontece comigo, e quando paro e penso vem à resposta na minha cabeça “É porque você se entrega, é porque você não tem medo de se arriscar, é porque você vai de coração.” Pois é, eu realmente sou uma otária. Mas uma otária consciente de que não tem nada a perder, a não ser os sentimentos, que com essas decepções vão se quebrando e deixando só restos, restos petrificados, que fazem de mim a cada dia que passa uma pessoa mais dura e fria. Mas depois de todas essas palavras, melancólicas e rebeldes. Eu queria que você soubesse que ele é pra você, e que eu te odeio com todas as minhas forças!

domingo, 19 de outubro de 2008

O real e platônico amor juvenil.

Dois anos atrás, uma tarde ensolarada, uma professora e uma aluna, um exercício de português. "O que é amor platônico?". Essa é a pergunta que tem como justificativa todos os sentimentos que eu sinto nesse momento. Já perdi as contas de quantas vezes me peguei em pensamentos sonhadores, imaginando o dia em que eu deitaria na mesma cama que ele e deixaria tudo acontecer naturalmente. Aquele sentimento puro, aonde você só tem vontade de encontrar a pessoa e poder dizer tudo que sente, de declarar todo seu amor e devoção. E eu sonho com esse dia. Em que irei encontra-lo e dizer com todas as letras o tão verdadeiro 'Eu te amo'. O dia em que os lábios dele pousaram nos meus, e que faremos de um minuto uma eternidade. O dia em que terei um anel na mão esquerda, e o orgulho de dizer que sou casada com ele. E o principal de tudo, o prazer de poder ter realizado um sonho. Sonho que hoje é visto como motivo de zoação e brincadeira sem-graça. Mas que um dia será meu maior orgulho, será o meu amor, o meu Thiago Neves!

sábado, 11 de outubro de 2008

O lado frio de amar.

- É, ele está te traindo.

Foi ao som daquela voz familiar e amiga que eu desabei. Pude sentir meus olhos arderem, e logo em seguida lágrimas começaram a escorrer em minha face apressadamente. Lágrimas que tiravam de mim todos os sentimentos construídos até ali: amor, carinho, admiração, confiança, respeito... E que deixava de resto só à dor, o ressentimento, à mágoa.

Em minha mente pensamentos rancorosos pairavam. Mesmo sabendo que sentir ódio dos outros é o mesmo que tomar um copo de veneno e esperar que o outro morra.

Mas depois de longos um ano e dois meses eu cheguei a conclusão que na verdade a intensidade de tudo aquilo que eu senti não era culpa dele, e sim minha. Que idealizei mais do que devia, me entreguei, dei tudo de mim. Investi tudo que eu pude naquela relação. Que pra mim, naquela época, seria minha única. Achava eu que ele era o único capaz de me completar. Mas na verdade, no final das contas, a única pessoa que realmente pode nos completar, somos nós mesmos. Porque antes do amor pelo próximo, temos que ter o nosso amor-próprio.